Um homem pobre, o garoto esquecido, o ser invisível, o pobre coitado.
Uma alma perdida, a vida sem rumo, a história sem fim, a criança do mundo.
Oportunidades não existem para aquele que na vida nunca teve alguém que zelasse por ele.
Liberdade nunca houve para eles que nascem e morrem na fila da sobrevivência.
Vítimas sempre foram daqueles que os consideram culpados.
Errados do nascimento à morte.
Acusam o menino de ser um homem ruim.
Violentam a menina que queria ser alguém.
Usam todos nós como cúmplices da barbárie.
Aprisionam nossos dias a realidades irreais.
Seu filho nasce, cresce, se reproduz e morre. Estuda, trabalha, escreve um livro e planta uma árvore.
O filho dela, não se sabe.
O menino joga bola, pião e solta pipa. Corre e foge. Pede, rouba e ganha. Fuma e cheira.
O menino-homem não sabe mais sonhar. Seu choro, assim como ele, é invisível.
Não existe revolta no coração daquele que não sabe o que é ser alguém.
Aquela revolta de que falamos está nos olhos de quem vê até que ponto pode chegar a necessidade humana.
Ele necessitava de alguém. Ela necessitava de Deus. O policial necessitava do governo. E nós necessitamos do quê?
http://www.adorocinema.com/filmes/onibus-174/onibus-174.asp
Um comentário:
Flavinhaa seus textos são otimoos e
sem contar q eu aodreii ler .......
esse do filme então esta perfeito , apesar de não ter assistido o filme todo , o texto é muito coerente \o/
adoruuuuuuuuuuuuu
beijãoo
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