De pernas pro ar!

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Os cegos deveriam ser mudos

Carrego o seu tanque blinado nas costas. Você não pode ver. Mas fala e fala. Que me armo e agrido. Se ignoro é porque minha intolerância é meu refúgio. Me protejo porque já me feri demais me colocando à frente nessa batalha insana. Se eu me ferir, que importância tem? Vou pra rua com as feridas ainda abertas. Mas o corte que abro em ti, me arde pra sempre. Em poucos minutos minha solução se torna seu desgosto. Não me comparo, apenas me preocupo. Quero luz, mas se abro as cortinas você se incomoda. A minha verdade é diferente da sua. Mas nossas provas são corrigidas pelo mesmo professor.

Um comentário:

Umpierre disse...

filosofando agora é?