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segunda-feira, 31 de dezembro de 2007
Mas eles apodrecem, fazer o quê?
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
Um breve comentário sobre o caso da jovem presa com 20 homens no Pará
Para situar:
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
Sem mistério pra você
terça-feira, 20 de novembro de 2007
O último passageiro do 'Ônibus 174'
terça-feira, 13 de novembro de 2007
No começo tudo são flores...
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
Minha experiência com Estamira
Dica: www.cranik.com/estamira.html
quarta-feira, 12 de setembro de 2007
Gastronomia de você
Porque tudo que ele escreve, eu leio.
"Tu achas que eu estou aqui. Tu achas que está conversando comigo, e que eu presto atenção, que eu concordo, respondo, discordo, te ouço, argumento e novamente discordo. Mas eu não estou aqui. Eu não estou nem aí.
É que por tantas vezes eu achei que tu estivesses comigo, tantas vezes eu, inclusive, jurei que estava conversando contigo, e que tu prestavas atenção, concordava, respondia, discordava, me ouvia, contra-argumentava e, novamente, discordava. Mas você não estava aqui. Você não estava nem aí.
E é assim mesmo, sumidos de nós mesmos, que sobrevivemos aos golpes dos dias. Não é por acaso que surgem em nossos caminhos esses buracos. Nosso caminho é o mesmo, nosso vetor é o mesmo, mas é a nossa direção que nos faz bater de frente. E bater de frente dói demais, justamente porque a gente sabe exatamente tudo sobre o obstáculo que se aproxima, mas somos sempre acometidos pela impossibilidade do desvio.
Na verdade, a gente gosta mesmo é do conflito. E isso nunca vai mudar."
Texto e foto de Lucas Silveira.
quinta-feira, 30 de agosto de 2007
O recheio
O pacote de biscoitos estava fechado. Sentada, esparramada no sofá. A jovem, lá pelos seus 20 e poucos anos está com fome. Puxa a fita lateral, abrindo com delicadeza o pacote. Os biscoitos são do tipo comum, com recheio de chocolate.
Cultuou desde a infância um jeito próprio de comer esse tipo de biscoitos. Um por um, abre e separa o recheio da parte crocante.
Come primeiro a parte dura, sem-graça e difícil de engolir. Depois vem a hora de saborear a parte mole, doce e delicada.
Com a TV desligada, os devaneios tomam conta. E a jovem começa a comparar sua vida com aquele processo de comer biscoitos.
Veio primeiro a fase dura e sem-graça. É bem verdade que foi preciso tomar bons copos d'água para ajudar a engolir certas coisas. Mas chegou o momento de se fartar com a melhor parte. Açucarar a boca, ativando hormônios, como faz o chocolate que libera endorfina, relaxando os músculos ao mesmo tempo em que dá energia, e deixando estampado em seu rosto uma leve expressão de satisfação.
Foi ela que cultivou esse jeito de encarar as fases da vida, ou foi a vida que resolveu separar a parte boa da ruim? É a jovem que prefere acreditar que depois de se esforçar e comer [ até com certo gosto] a parte ruim, tem sempre a parte boa para deixá-la contente?
Prefiro acreditar que em todo pacote de vida há vários biscoitos, cujo sabor vem ao acaso. Cada biscoito, cada momento da vida, tem sempre partes duras, que podem (ou não), vir recheadas com momentos bons. Cabe a cada um decidir o melhor modo de saborear os biscoitos, e não deixar nenhum farelo para trás.
segunda-feira, 27 de agosto de 2007
Quando me amar de verdade
Quando me amar de verdade,
Irei parar de falar exatamente o que penso, na hora que penso.No exato momento que falo, é ótimo. Mas as conseqüências nem sempre são as esperadas.
Quando me amar de verdade,
Não me preocuparei tanto em ser agradável e bem quista por todos. Nem todo mundo merece meu sacrifício. E alguns, apesar de merecer, não me deixam confortável quando me torno a perfeita companhia.
Quando me amar de verdade,
Esquecerei essas besteiras de um vida saudável. Porque não há nada mais estressante que fazer dieta. E sei que nesse dia descobrirei que não há nada mais saudável que ser amada exatamente do jeito que somos. Isso sem dúvida é um santo remédio para o corpo e para a mente!
Quando me amar de verdade,
Correrei atrás dos meus sonhos sem medo. Porque sei que o maior medo que tenho é de desapontar a mim mesma. E, aprendendo a não cobrar tanto de mim, saberei me perdoar no momento que sentir que dei o meu melhor.
Quando me amar de verdade,
Perderei a vergonha de assumir que escondo mais coisas de mim do que dos outros.
E, quem sabe nesse dia terei coragem de ler tudo aquilo que escrevi em momentos ímpares como este.
terça-feira, 21 de agosto de 2007
Como se fosse...é!
segunda-feira, 20 de agosto de 2007
Guardar pra lembrar
domingo, 19 de agosto de 2007
O porquê dessas lágrimas
Essa noite poderia ter um final feliz. Feliz não, tranquilo. Ou, pelo menos, terminar melhor que começou. Mas você precisava dizer isso? Distorcendo minhas palavras ao teu bel prazer, nessa busca incessante de motivos pra me fazer sentir culpada por nada. Bagagem de suas próprias frustrações.
Sem pensar o quanto me desapontaria, falou coisas erradas a meu respeito. É triste, é irreversível, e foi homologado em primeira instância.
Não reconheço essa lágrima que escorre em meu rosto. Escondo de mim mesma que essa minha teimosia às vezes me põem em enrascadas.
E enquanto o carro passa por essas ruas desertas, imagino o quanto seria perfeito estar só nesse momento.Onde minhas idéias, lágrimas e exclamações estariam livres para se propagar dando sentido aos repentinos gritos que ecoam em minha mente.
Citando meu aspirante a poeta, reconheço que vivo de remendos, de soldas mal-feitas e colagens que me salvam. Eu sou a agulha e a linha.