Foi preciso, do que mais quero
Essa manhã vir me consolar
Dos problemas mais terrenos
A solução vir do mar
Daquilo que é mais divino
Se preencher meu espírito
Inundando meus olhos
Com inúmeros pixels que não posso guardar
Lente óptica capitadora de constelações
Capture a imensidão imensurável
Da grandiosidade que vejo, que sinto e que me transborda a alma
Como nomear o que não tem nome?
Como explicar o inexplicável?
Como fugir dos clichês mesmo chafurdando-se neles?
Traz de volta aquele serrar de olhos
Onde o vento carrega areia e o sol reflete o mar
Mascaro o som divino com minha playliste descompensada
Reflito ao som do seu rock sobre tudo aquilo que me descompensa
E choro por todo lamento cometido em vão
Enquanto aprecio o encher do meu vazio
Um comentário:
maravilhoso poema; e o blog, muito inteligente =) a foto aqui do lado também é muito bonita. tão bonita quanto seus olhos. Beijo!
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